Vamos imaginar um software que funcione isolado, sem conexão ou capacidade de complementar outras soluções. Agora, pensemos em outro programa, que consegue integrar diversas soluções e facilitar a vida de todos os usuários de uma instituição financeira. A segunda opção parece bem mais atrativa, certo?
Essa integração não é só possível, como esse modelo tem sido cada vez mais implementado no mercado, em diversos segmentos. Para explicar como isso é feito, preparamos um post completo para você entender definitivamente o que é API e como ela é usada nas empresas. Boa leitura!
A API é, antes de tudo, uma ferramenta tecnológica de integração. Sua sigla, em inglês, significa Application Programming Interface, ou Interface de Programação de Aplicação, em nossa língua. Trata-se de um grupo de normas que proporciona a comunicação entre plataformas por meio de padrões e protocolos.
Por meio das APIs, desenvolvedores conseguem construir novos softwares e aplicativos capazes de se comunicar a outras plataformas. Assim, qualquer empresa consegue conectar a sua própria solução a sistemas operacionais já estabelecidos no mercado, como Android ou iOS, por exemplo.
Caso um programador decida construir um novo aplicativo de edição de vídeos para o sistema Android, será possível ter acesso à própria câmera do seu celular por meio da API do sistema operacional.
Isso ocorre sem a necessidade de ter que criar uma nova interface direto do zero. Alguns exemplos famosos de APIs que servem para integrar outras plataformas são o Google Maps ou a integração entre duas aplicações diferentes, como a capacidade de tocar músicas do Spotify nos stories do Instagram.
Desse modo, fica mais fácil entender a utilidade das APIs: facilitar o trabalho de desenvolvedores, que conseguem criar soluções robustas e prontas para se integrar a outras e otimizar o trabalho de uma empresa, por exemplo.
Além disso, a API também oferece um padrão para o desenvolvimento de novas plataformas. Com o uso dessa aplicação, não será necessário escrever linhas de código novas para qualquer função que um programa novo vá executar.
Tudo isso simplifica a criação de novos aplicativos e softwares e — o melhor de tudo — simplifica a utilização, uma vez que não será difícil associar programas já usados por uma empresa. Como se não bastasse, as APIs ainda otimizam a segurança dos sistemas, como veremos no tópico seguinte.
Agora que entendemos o conceito das APIs e alguns dos seus usos no mercado, falaremos de alguns benefícios específicos dessa aplicação.
Por meio da API, a empresa terá um controle maior sobre as permissões de acesso aos softwares e hardwares que operam no ambiente de trabalho. Isso porque ela é capaz de identificar as pessoas que tentaram acionar o sistema e também a localização dessas pessoas.
Por meio dela, a empresa que desenvolveu uma API própria — ou que contratou um parceiro especializado para isso — consegue decidir quais informações ficarão disponíveis no momento de integrá-la às soluções de outra organização, por exemplo.
Por isso, as APIs também têm um papel fundamental quando falamos de segurança. Elas são capazes de bloquear permissões a dados sensíveis, o que também as torna uma linha de defesa importante contra tentativas de invasão por parte de hackers.
As APIs também permitem uma integração mais ágil de sistemas que, antes da utilização da aplicação, eram incompatíveis. Isso pode ser feito sem a necessidade de alocar um time completo de desenvolvedores para esse processo.
Além dessa agilidade na integração, também é possível notar trocas de informações com mais rapidez, além de economia de tempo e recursos utilizados nos trabalhos que envolvam a conexão de diferentes plataformas.
Uma empresa que consegue desenvolver suas próprias APIs pode comercializá-las para que outros usuários e organizações consigam desenvolver soluções inovadoras com isso.
O interessante é que isso ocorre sem que o produto original seja “deformado”, uma vez que só a empresa proprietária permite qualquer tipo de alteração em sua API.
Como se não bastasse todas as possibilidades de integração, as APIs também conseguem automatizar a extração de informações digitais. Assim, uma empresa que queira poupar colaboradores de trabalhos manuais e repetitivos consegue fazer isso por meio dessa aplicação.
Como ela é utilizada na comunicação entre diferentes serviços, o Open Banking realizado pelos bancos é um exemplo importante de uso da API. Nesse sistema, usuários podem compartilhar seus dados com diferentes instituições financeiras.
No Open Banking, as informações dos consumidores ficam disponíveis em uma base de dados padronizada, facilitando a comunicação entre instituições. Isso tem reflexos positivos em ações como a migração entre bancos por parte do cliente, que se tornou bem mais simples.
A Núclea dispõe de diversas APIs para conectar aos sistemas dos bancos e instituições financeiras e ajudar nas seguintes funcionalidades;
Você pode se perguntar: “E o que a API tem a ver com isso?” É por meio dela que conseguimos desenvolver um fluxo mais rápidos no processo de cobrança e pagamentos, por exemplo. Além disso, com a aplicação das APIs, também proporcionamos o compartilhamento de dados entre bancos, fintechs, instituições financeiras ou até mesmo entre aplicativos dedicados à realização de pagamentos.
Dessa forma, com o uso de APIs, conseguimos gerar às instituições financeiras um novo e completo ecossistema de soluções para que elas melhorem a experiência dos clientes. Mas, como vimos no artigo, essa aplicação pode ser utilizada em diversos outros segmentos.
Agora que você entendeu o que é API, já pode pensar em implementar essa tecnologia para integrar soluções dentro de sua empresa.