Por mais que uma empresa tenha estratégias para o gerenciamento de risco e fraude, ela não está livre do problema. Nesta hora entram em cena as ferramentas para gerenciamento de logs, que possibilitam a contestação e aceleram o retorno dos ativos fraudados.
Neste texto, vamos mostrar como elas funcionam, armazenando dados e devolvendo-os na hora de sanar uma crise. Vamos abordar ainda as melhores iniciativas para esse cenário com ferramentas que previnem e tratam o caso, como o uso dos serviços em nuvem, dados em data lake e softwares voltados para alerta e muito mais.
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A primeira coisa que você precisa saber é que logs são registros em forma de arquivos de texto puro, em linhas, que contém todo o tipo de informação importante sobre uma determinada aplicação (data, hora, usuário que a movimentou).
Os logs armazenam informações fundamentais para entender uma ação dentro da infraestrutura de TI, e relacionam informações para futuros relatórios que podem evitar uma crise e reforçar a segurança do sistema, já que contêm registros sobre o desempenho do sistema, dados de auditoria, alerta de intrusão ou até transações e atividades de usuários.
Esse fluxo de informações sobre tudo o que acontece nas mais diferentes áreas da sua empresa precisa ser muito bem monitorado para realizar a gestão eficiente, manter o ambiente seguro contra invasões, melhorar a performance das aplicações ou agilizar uma contestação de fraude e acelerar o retorno de ativos.
Assim, é preciso manter esses dados centralizados para poderem ser pesquisados rapidamente, com alerta em tempo real para os tipos de eventos identificados por meio desses logs, que podem ser desde a mudança de status em um ambiente até uma tentativa de fraude.
O gerenciamento de dados precisa ser feito com eficiência para a saúde da empresa, e também a estar em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), em vigor desde 2018, e que obriga as empresas a proteger a privacidade de funcionários, clientes e todo o tipo de tratativas que envolvem dados de terceiros.
Assim, para manter seus logs seguros e em consonância com a LGPD, veja agora algumas ferramentas úteis na hora de gerenciá-los.
A primeira dica de segurança é fazer um armazenamento seguro, com capacidade de assimilação do volume de dados e com custo possível. Uma das melhores indicações nesse contexto é lançar mão de ferramentas que tenham código aberto e que são oferecidas em versões para serem hospedadas na nuvem.
Essa dinâmica permite que não haja nenhum software principal instalado e sendo atualizado no seu sistema. Isso o deixa mais rápido, seguro e garante que a funcionalidade mais recente da ferramenta (atualização) esteja sempre disponível ao seu alcance, já que é feita no modo online.
Outra possibilidade interessante na administração de logs é o uso da arquitetura em data lake. Como o volume de dados gerado pelos logs são imensos e constantes, o data lake permite o armazenamento e a manipulação dos dados em um único local, onde podem ser salvos sem a necessidade de estruturação.
Essa arquitetura consegue armazenar dados estruturados e não estruturados, permite ainda a análise de dados relacionais, como aplicativos de linha de negócios e bancos de dados operacionais, bem como dados não relacionais, como dispositivos IoT, aplicativos móveis e as mídias sociais.
Ou seja, armazena uma infinidade de dados, busca novos, faz o relacionamento entre eles e gera novas possibilidade de negócios e análises, sem abrir mão da segurança.
Chegamos ao ponto do alerta, quando alguma ameaça pode surgir e acarretar perda de ativos para a sua empresa. Neste sentido, a recomendação é para o uso de softwares e plugins que façam monitoramento voltando para atividades suspeitas e notificação em tempo real, com alerta de erros quando os mesmos forem encontrados nos registros.
Esses alertas ajudam a identificar os primeiros sinais de problemas, atitudes suspeitas e tentam evitar desvios. Eles também permitem que usuários liguem para o suporte técnico para resolver problemas. Caso a fraude não seja contida, essas ferramentas geram dados e relatórios capazes de comprovar a movimentação criminosa que podem ser apresentados às autoridades e agilizam o retorno de possíveis ativos desviados.
Os dados também sugerem melhorias na segurança para evitar a repetição do risco, reforçando a base de segurança.
Um exemplo interessante de ferramenta nesse sentido é a DETECTA FLOW, que padroniza, facilita e agiliza tratativas de fraudes, golpes e erros operacionais entre as instituições financeiras.
É ainda uma plataforma multicanal, que pode ser usada por meio de um portal web pelo cliente ou de forma automática (por meio de integrações via API’s de serviços). Ela permite que as instituições financeiras realizem em tempo real tratativas de contestação, registrando todo o histórico e formalizações com mais segurança e agilidade.