Para atender a uma demanda do mercado, tecnologia da Núclea garante aderência aos requisitos já definidos pela normativa do Banco Central
Para atender a uma demanda do mercado, tecnologia da Núclea garante aderência aos requisitos já definidos pela normativa do Banco Central
Por: Redator Núclea
16/08/2023
4 min de leitura
NAVEGAR ENTRE TÓPICOS
Três meses antes de entrar em vigor (01/11) a nova norma do Banco Central que prevê o compartilhamento de informações de suspeita de fraudes entre as instituições financeiras (IFs), o mercado está se movimentando para cumprir as regras anunciadas em maio. A Núclea, tech company provedora de infraestrutura bancária e de pagamentos para o sistema financeiro, está adiantada com as orientações do Banco Central (Bacen) e lança tecnologia para IFs dentro dos requisitos iniciais da normativa.
O DETECTAFLOW é uma solução da Núclea que atua após a fraude ocorrer e tem foco na recuperação de valores. A plataforma é capaz de mostrar o “caminho do dinheiro” em uma visão sistêmica, acompanhando a movimentação dos recursos financeiros e das contas envolvidas empregando por meio de tecnologia de inteligência artificial e machine learning.
Dados atualizados mostram que, das contestações registradas na plataforma, 90% são golpes (quando a vítima é “induzida”, como, por exemplo, em golpes do Whatsapp, do falso boleto ou da maquininha trocada) e 10% são fraudes, ou seja, quando não há participação da vítima.
Deste total, 53% das contestações via DETECTAFLOW ocorre na trilha de pagamento boleto, enquanto 46% são por TED e 1% via DOC. Os números da Núclea são de janeiro a julho de 2023. Ocorrências com PIX, cartões (crédito e débito) e criptomoedas estão sendo integradas na ferramenta até o final de 2023.
Normas do Banco Central
A plataforma está passando por uma atualização para seguir a Resolução Conjunta nº 6, de 23/5, do Bacen, a qual dispõe sobre os requisitos para compartilhamento de dados e informações sobre os indícios de fraudes a serem observados pelas IFs, instituições de pagamento e demais autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.
“A empresa está pronta para ofertar soluções que permitam que seus clientes estejam aderentes a resolução e se beneficiem dos dados de fraude compartilhados, com layout da informação padronizada e interoperabilidade funcional entre participantes do mercado”, explica Murilo Garcia, Superintendente de Dados da Núclea.
A ferramenta opera com portal web e interfaces de programação de aplicativos (APIs) conectados às IFs onde é possível registrar e consultar dados de fraudes e golpes do mercado financeiro de forma única ou cruzada através de interoperabilidade com demais players.
Além de permitir o rastreio e a recuperação dos valores roubados, o que diminui o risco operacional e reputacional, a solução antifraude da Núclea garante compliance para a nova resolução do Banco Central. O sistema ainda permite toda a gestão de dados e casos, assim como geração de insights com foco em prevenção de fraudes.
Em outra frente, a Núclea faz parte de um Grupo de Trabalho junto com a Febraban, demais associações e o Bacen para contribuir nas discussões sobre regras, premissas e diretrizes que auxiliarão na construção da versão final da Resolução nº 6.
Tecnologia no ciclo da fraude
Por registrar todas as ocorrências de fraude e de golpes, o sistema para Registro e Consulta sistematiza os dados e está aderente à Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, além de utilizar as melhores práticas de cibersegurança.
“Hoje o mercado é muito focado em iniciativas e ações para evitar que as fraudes ocorram. A Núclea vai além e traz uma visão completa para todo o ciclo da fraude, do pré evento ao pós, para entender, mapear o comportamento do fraudador e recuperar o dinheiro desviado por esse meio. Esse conhecimento possibilita a criação de melhorias que vão contribuir, com tempestividade e técnicas de inteligência artificial, para compor as informações necessárias para minimizar os impactos e reduzir o volume de fraudes e golpes”, complementa Murilo Garcia.